
A Motoboxe surge como concessionário Honda para o Porto em 1994. Em Março de 1999, a actual gerência assume por completo o controle da empresa, transformando-a de forma sustentada e contínua, num dos maiores concessionários Honda do país.

A abertura de uma nova concessão em Penafiel em 2004, é mais um local onde todos os apaixonados das duas rodas podem encontrar no mesmo espaço toda a gama de motos Honda, uma vasta oferta de acessórios, motos usadas com garantia, serviços técnicos e assistência qualificada.
A área de concessão da Motoboxe estende-se actualmente aos concelhos do Porto, Matosinhos, Valongo, Paredes, Penafiel, Marco de Canaveses e Baião.
A Motoboxe é formada por uma equipa de gente jovem e motivada, com um denominador comum: a paixão pelas motos! É esta paixão que faz com que o queiramos servir cada vez melhor, e fazer com que sejamos mais do que “apenas “ um concessionário.

Assim, a nossa aposta na Internet surge neste contexto, como mais um canal de comunicação com os nossos clientes e a comunidade motard em geral.
Motoboxe é PME Líder 2012

· Esta distinção, atribuída no âmbito do Programa FINCRESCE do IAPMEI - Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas – e que conta com o apoio do Ministério da Economia e do Emprego, visa distinguir as empresas nacionais com perfis de desempenho superiores. Numa parceria com a Banca, a atribuição do estatuto PME Líder procura reforçar a visibilidade das empresas de dimensão intermédia que integram o segmento mais competitivo da economia nacional, funcionando como selo de reputação e estimulo no prosseguimento de dinâmicas empresariais, que contribuam de forma sustentável para a criação de riqueza e bem-estar social. – in http://www.motociclismo.pt/

· O Grupo Motoboxe foi distinguido com o prémio PME Excelência 2013, depois de em 2012, ter sido PME Líder. – https://pt-pt.facebook.com/Motoboxe
José Sousa:
André, face á introdução inicial (penso que fiz um bom trabalho de casa), sei que estudaste Marketing e Publicidade na instituição de ensino ISCET e dado que atualmente és o diretor executivo na empresa Motoboxe, Lda, até que ponto consideras que a tua formação académica teve/tem impacto na evolução e crescimento do Grupo Motoboxe, sendo hoje em dia um dos concessionários HONDA de maior renome do país?
André Silva:
Desde muito cedo que vivi com a parte empresarial em casa, uma vez que, desde que me lembro, o meu pai esteve sempre ligado ao ramo das motos com empresas próprias. Por influência ou não, sempre foi uma área que me atraiu muito e sempre soube o que queria. Passei ainda pelo curso de Gestão de Empresas, mas mostrou-se mais "teórico" do que antecipava e acabei por fazer uma "mudança estratégica" no 3º ano, para Marketing e encontrei de facto a minha vocação em termos de formação académica. Nessa altura comecei também a trabalhar, na altura numa companhia de seguros e estudava à noite. O curso correu lindamente e acabei por conseguir conciliar o trabalho e os estudos. Já no último recebi uma "proposta" da Motoboxe, para me iniciar aos poucos e passando pelas várias áreas do negócio por forma a entender todos os pormenores de funcionamento, quer da empresa, quer do próprio mercado.
José Sousa:
O panorama atual do país, (socio, económico e financeiro) tem exercido uma forte pressão na recessão do país e estrangulado determinados setores de atividade empresarial. Têm sentido essa recessão? Se sim, como é que a têm contornado?
André Silva:
Sim, de facto a crise é sentida por todos, mas claro, de formas diferentes. Como dizes e bem, houve um constrangimento em vários setores de atividade, marcado por um estrangulamento de uma combinação das seguintes situações: acesso a financiamento ou dificuldade em manter vendas. No caso do financiamento, não sentimos problemas por não ser uma necessidade da empresa. No caso das vendas, é onde reside o nosso desafio diário nesta altura. Felizmente, (muito) ajudados pela famosa diretiva comunitária que permite a condução de motociclos com 125 cc por detentores de carta de ligeiro e também pelo acerto na escolha das marcas com que trabalhamos e os produtos que são oferecidos ao nosso mercado, entramos até num ciclo muito positivo e de crescimento, com uma clara mudança no mercado, passando de motos de maior cilindrada, para motos mais pequenas, económicas e utilitárias, mas em maior quantidade. Isso faz com que, o nosso potencial de crescimento, não só como empresa, mas como mercado seja maior, uma vez que temos mais novos clientes e muitos deles com vontade de subir de cilindrada... não é, Zé? :)
José Sousa:
Tornando agora a conversa menos informal, como surgiu a tua paixão pelas motas? Por exemplo, tiveste a influência de algum familiar, ou piloto de corridas?
André Silva:
Bom, como disse, pelo facto de o meu pai estar ligado desde sempre às motos, a minha influência surge claramente daí. Curiosamente, não por ele ser um grande motociclista, embora goste muito de motos, pois só me lembro de ele ter tido uma 125, uma das primeiras Aprilia AF1 a surgir em Portugal e ter andado uma vez à pendura... mas como tínhamos equipas na competição (Motocross, Supercross e Velocidade) e como fomos campões em todas as categorias nacionais destas modalidades, quase todos os fins-de-semana anda neste meio. Acabou por ser algo natural e inevitável, e embora não tivesse um contacto direto muito cedo como acontece com algumas pessoas, pois só tive a primeira moto depois de ter idade legal para a conduzir, ou seja, quando fiz 16 anos, estava sempre perto delas o que de certa forma me permitia "aguentar" a vontade enorme de me colocar em cima de uma e ... :)
José Sousa:
Recordas-te da primeira mota que tiveste? Fala-nos dela e de algumas boas ou más peripécias com ela!
André Silva:
Claro que sim! A primeira moto, é como o primeiro amor e então aos 16 anos, é algo que ficará para sempre na memória! Lembro-me de quase tudo que fiz com ela, desde o primeiro dia em que a vi na garagem, ao cheiro do combustível queimado, as primeiras sensações... enfim. Nem sequer gostava muito dela, ou estava longe de ser uma moto de sonho, mas estava ali, tinha 2 rodas, motor e era minha! Era tudo o que importava. Era uma scooter, uma Aprilia Amico 50 Sport, a primeira com travão de disco frontal e que me fez ter um primeiro contato com o trânsito. Não a tive muito tempo, pois depois evolui para uma muito mais fantástica Aprilia RX 50, que apesar de andar o mesmo, sempre parecia uma mota a sério!
José Sousa:
Que conselhos daria a quem se inicia no mundo das duas rodas e/ou pretende adquirir uma mota?
André Silva:
Bom, o meu conselho é que tentem perceber para o que pretendem a moto, se para uma utilização de lazer ou utilitária e que tipo de percursos poderão fazer. Isso vai ajudar muito a que possam escolher a moto acertada. É claro que é também importante ouvir o coração e escolher algo que realmente gostem. A compra da moto tem obviamente muito de emocional! Por último, deverão considerar uma fatia com alguma importância para o equipamento de segurança: um bom capacete, um bom blusão e um par de luvas têm que fazer parte do equipamento obrigatório para qualquer motociclista!
José Sousa:
Viagem de sonho sobre 2 rodas? Tens alguma ideia?
André Silva:

Obrigado André Silva pela disponibilidade e votos de muito sucesso :-)
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