domingo, 23 de março de 2014

RESUMO DO PRIMEIRO ENCONTRO "MOTOCICLISTAS SEM FRONTEIRAS"





O 1º ENCONTRO DOS MOTOCICLISTAS SEM FRONTEIRAS teve a bênção de São Pedro e contra as previsões meteorológicas, acabou por não chover, tornando a viagem/+asseio muito mais agradável!

Á hora combinada o pessoal compareceu e acabamos por tomar o 1º café nas bombas da Galp do freixo, dando tempo para as apresentações do pessoal que ainda não se conhecia! Dois dedos de conversa e uma cigarrada e fizemo-nos à estrada!

O Nuno Feliz foi o “batedor” de serviço, o Pedro Silva o cameramen de serviço e o Pedro Ribeiro o “cerra filas”!

O grupo “rolou” até ao 1º ponto de paragem, Vila do Conde, em bom ritmo, sempre junto á zona costeira e sem sobressaltos! Cruzamo-nos com outros motociclistas e o espirito motociclista esteve quase sempre presente em cada “saudação”.

Chegados a Vila do Conde, tempo para estacionar as motas junto ao forte de São João, um parque de exposições por excelência, dada a diversidade de motas, motinhas e scooters… e pausa para tomarmos o pequeno-almoço e revermos alguns amigos de outras paragens! De referir que aos Domingos de manhã ir tomar o pequeno-almoço a Vila do Conde, deixou de virar rotina para se tornar num Ritual para os apaixonados pelas 2 rodas!





Refeitos com o pequeno-almoço, fomos “mirar las guapas”, las guapas sim, pois avistei alguns “nustros hermano(a)s” motociclistas! E para vos mostrar que existem motociclistas sem fronteiras (neste caso de idade), vejam só esta motociclista de palmo e meio! Aqui fica o registo…



Alguns dos nossos companheiros ficaram por Vila do Conde (pois tiveram de regressar mais cedo) e eu, O Nuno Feliz e o Serra, lá nos fizemos á estrada até Esposende! Dados os trilhos percorridos, por entre “ruas e vielas”, veio-me á memória, uma das músicas do Rui Veloso… LOL

Atravessar a Estela foi um pouco complicado pois é dia de feira e o transito local é mais intenso, mas nada que não se “ultrapassasse”! Faltavam poucos kilometros para Esposende e o sol resolveu ficar mais intenso como que de um sinal de boas-vindas se tratasse!

Estacionamos no Bar da Praia em Esposende para “merendar” e usufruir daquela bela esplanada com vistas para o estuário do Cávado, onde as águas do rio se cruzam com as águas do oceano Atlântico. Momento caricato deste encontro… Nuno Feliz repara que eu, Zé Sousa, ainda trazia a etiqueta com o preço das novas botas XPD! Estava com tanta vontade de as calçar que nem a etiqueta removi!!! Que cromo! 
 

 

Ao fundo, avistamos alguns pescadores em cima do paredão, na apanha da lampreia! Quem é daquela zona, diz que as lampreias do Minho, são das melhores lampreias para se comer (acho que foi aqui que o Nuno Feliz torceu o nariz e constipou-se)!





Depois disto, foi tempo de regressarmos, desta vez pela nacional, onde assinalei com bom agrado a cortesia de vários automobilistas em se chegarem mais para a direita de forma a nos facilitarem a passagem!

VÍDEOS by Pedro Silva:





Todos os vídeos em http://cbf125-blackdiamond.blogspot.pt/2014/03/motociclistas-sem-fronteiras.html?spref=fb

Resumindo e concluindo, para o 1º Encontro dos Motociclistas Sem Fronteiras, como organizador, fiquei muito contente pela presença dos que puderam participar e pelo fato de tudo ter corrido sem stress, o que me apraz dizer que:

- Ser motociclista não significa simplesmente possuir uma mota,

- Para ser um motociclista, não basta ter um capacete e um casaco de couro.

- Ter uma mota potente e barulhenta não te faz mais ou menos motociclista do que aquele que possui uma zundapp ou uma Florett!!

SER MOTOCICLISTA...

- É ser solidário com os companheiros de estrada,

- É saber a hora de agradar e a hora de calar,

- É olhar para um companheiro e saber entender os seus problemas,

- É ter sensibilidade para sentir o vento a roçar na cara quando em baixa velocidade,

- É ter humildade e bom senso (comum),

- É poder ajudar um motociclista quando este está em dificuldade – excelente exemplo o do Nuno Feliz, ao ajudar o Serra, quando este ficou momentaneamente sem bateria… a mota teve de pegar de empurrão.

O principal é ser-se solidário, e passar despercebido!... ou seja, acelerar uma mota só para chamar a atenção, quer demonstrar o quê? Que se tem uma pilinha maior do que a dos outros? Será um teste de virilidade? Não, não me identifico com isso!

Simplesmente gosto de ir por aí, saber que vou sair para rolar e não ter horas para chegar e poder desfrutar dessa sensação de liberdade!

E pronto, basicamente foi isto! Aguardemos pelos próximos episódios dos MOTOCICLISTAS SEM FRONTEIRAS!

Obrigado a vocês! ;-)


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