quarta-feira, 26 de junho de 2013

GPS E COMUNICADOR... TUDO NUM CAPACETE!



A LiveMap é uma start-up russa que está a desenvolver um capacete do futuro com o objetivo de fornecer navegação mãos-livres para motociclistas.

Sistemas GPS e motas parecem ser uma combinação perigosa. Enquanto os condutores de automóveis têm o "conforto" dos mapas GPS e a navegação por voz, os motociclistas não têm a mesma sorte: uma pequena distração pode ser fatal. Agora, uma empresa russa está a trabalhar para mudar esta realidade.

Utilizando a tecnologia dos capacetes de voo usados pelos pilotos de aviões de combate (os caças F-35, por exemplo), a LiveMap está a desenvolver um capacete de moto com um sistema de navegação incluído e reconhecimento de voz semelhante ao Siri - usado pela Apple nos seus equipamentos.

O capacete terá um 'display' - ou 'ecrã' - translúcido e os conteúdos serão projetados no visor, no centro do campo de visão. Esta "realidade aumentada" do 'display' incluirá ainda um sensor de luz para ajustar o brilho da imagem projetada, de acordo com as condições externas de luz.

O LiveMaps é totalmente integrado dentro do capacete - que será em fibra de carbono, com cerca de 1,4 quilos - e as informações vão aparecendo por camadas no "espaço real", que podem ser solicitadas através de uma pequena lista de comandos de voz para navegação ou pontos de referência, como monumentos, cafés ou restaurantes.

O giroscópio e o compasso digital que também integram o capacete permitem depois ter o visor sempre orientado, mesmo quando o utilizador vira ou gira a cabeça, criando um foco preciso no essencial: a condução.

Para já, esta tecnologia está disponível apenas em inglês e será colocada à venda nos Estados Unidos e no Reino Unido em 2014. Na Europa, só em 2015. O preço rondará os 1500 euros (cerca de dois mil dólares).





DE REGRESSO

Olá a todos.

Espero que tenham tido umas boas festas de São João... eu ainda estou a recuperar da ressaca das festas!

Ontem tive a (boa) notícia de poder ir levantar a minha moto, pois já estava reparada. Após 8 dias, eis que a loba regressa a casa - confesso que já estava com saudades de a conduzir.

Agora é ter calma e desfrutar do prazer da sua condução.


sexta-feira, 21 de junho de 2013

TOP TEN NACIONAL ( CLÁSSICAS / VINTAGE )

Já alguma vez pensaram qual foi a moto ou motorizada mais produzida em Portugal?

Após uma pesquisa pela internet e com base nas fichas técnicas da revista Moto-clássicas e Vintage aqui fica o top 10.




1º lugar - SIS Sachs V5 - 70 000 unidades produzidas





2º lugar - SIS Sachs Minor 35 000 unidades produzidas





3º lugar - Famel Zundapp XF17 - 27 000 unidades produzidas





4º lugar - EFS Formula 1 - 20 000 unidades produzidas 




5º lugar - Macal M70 - 15 000 unidades produzidas




6º lugar - Casal K276 - 15 000 unidades produzidas




7º lugar - Casal Boss K168 - 14 000 unidades produzidas




8º lugar - Casal K270 - 7 000 unidades produzidas




9 º lugar Famel XF 21 - 7000 unidades produzidas




10º lugar Casal Carina S170 - 7 000 unidades produzidas


Até Já :-)

FAMEL



Hoje vou dar a conhecer um pouco mais sobre o espólio nacional, nomeadamente sobre a nossa industria metalúrgica: a FAMEL.

A FAMEL foi das maiores empresas de motorizadas em Portugal.

Produziu o que de melhor havia no sector das duas rodas e durante as décadas de 60, 70 e 80 ditou regras e bateu top's de vendas.

As suas instalações ainda permanecem de pé na Estrada Nacional 1 na entrada de Mourisca do Vouga, para quem segue de Águeda. É angustiante o estado de degradação, lembrando mesmo os cenários de guerra que por vezes passam na televisão...

No inicio dos anos 90 e após a entrada de Portugal na UE, e com a forte concorrência internacional e a falta de capacidade dos seus gestores para se adaptarem ás investidas dos Nipónicos, Italianos e até Espanhóis, fomentou-se na empresa uma crise nunca antes sentida. Como se tal não bastasse, a Zundapp também teve fortes problemas económicos que ditaram praticamente o seu fim e que, assim deixaram a FAMEL sem propulsores.

Não existia em Portugal além da Casal que também enfrentava sérios problemas mais nenhum fabricante de motores. E também não houve habilidade nem garantias (penso eu…) para os procurar além fronteiras.
Nos inícios dos anos 90 e com a forte quebra nas vendas a FAMEL começou lentamente a despedir os seus colaboradores.

A ajudar esteve também o Estado Português, que complicou a obtenção das licenças de condução para 50 cm3 e incentivou a Carta de condução de modelos com motor de 125 cm3. Foi a machadada final nas 50’s Portuguesas.

Em 2002 e depois de muitos processos em tribunal, a empresa acabou por declarar falência.

Da FAMEL dependeram milhares de pessoas directa ou indirectamente, sendo por isso uma forte referência na história industrial desta região.

Resta o edifício degradado com poucos vidros ainda intactos e com promessas constantes de investimentos.
A ver vamos o que o futuro nos reserva.




Alguns modelos fabricados:

FAMEL Z3





quarta-feira, 19 de junho de 2013

O Inquérito RIDERSCAN


O Inquérito RIDERSCAN é um projeto co-fundado pela União Europeia com o objectivo de agregar o conhecimento existente em oito áreas do motociclismo relacionadas com a segurança rodoviária, de forma a identificar falhas de conhecimentos e informação e fornecer direcções às autoridades de transportes em como aumentar a segurança dos motociclos.

Este inquérito RIDERSCAN destina-se a coletar informações sobre a comunidade de motociclistas em toda a Europa a fim de ter uma visão melhor das semelhanças e diferenças em termos da condução e atitudes, e identificar melhor as necessidades de segurança da comunidade de motociclistas.
O inquérito é, evidentemente, anónimo e é garantida a privacidade de todos os dados enviados. No final da pesquisa, terás a oportunidade de colaborar ainda mais com a FEMA e a Mutuelle des Motards fornecendo os teus dados de contato.

O questionário está estruturado em 5 partes (40 questões), cobrindo os seguintes tópicos:

1. Informações gerais sobre ti
2. Os teus hábitos de mobilidade
3. Os teus hábitos de condução
4. Os teus hábitos de segurança rodoviária
5. Os teus pontos de vista sobre a segurança rodoviária e atitudes

Para responderes a todas as perguntas levarás aproximadamente 10-15 minutos.

terça-feira, 18 de junho de 2013

CRIAR O HABITO DE SER FELIZ

Porque nem todos os dias têm de ser cinzentos :-P


1ª QUEDA COM MOTOCICLO



E lá aconteceu...

Ontem tive o meu batismo nas quedas (ao fim de quase 3 meses)… tentei adiar ao máximo, mas não foi possível… por mais atenção que uma pessoa tenha, por vezes as circunstâncias não jogam a nosso favor… chuva, piso escorregadio (ontem choveu bem na cidade do Porto) e peões a atravessarem as passadeiras como se não houvesse amanhã!

Um senhor já de meia idade atravessa a passadeira sem olhar (surgiu de trás de um automóvel)... o meu primeiro instinto, e penso que o normal é o de colocar a mão no travão. Talvez se tivesse mais experiência, travasse primeiramente com o travão de pé, mas o instinto de não embater contra ninguém foi maior. A frente da mota afocinhou e com o piso que estava e em paralelo, a mota tombou para a esquerda e fez-me abraçar o chão… deveria de ir para aí a uns 25 ou 30 kms por hora!

Nem eu nem a mota sofremos nada de mais… o patim de meter as mudanças dobrou um pouco e à partida vai ser preciso substituir.

Como um amigo meu me disse, o ferro substitui-se, já o osso é mais difícil.

Ainda estava para vir de casal boss (emprestada), mas resolvi não abusar, LOL


Bo@s curv@s e atenção redobrada.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

CASAL BOSS - A MOTA MAIS TUGA DE SEMPRE!




Hoje vou falar-vos um pouco da história da mota mais TUGA de sempre, a CASAL BOSS.

Historia - A Metalurgia Casal

A Metalurgia Casal foi a maior empresa Portuguesa do sector das 2 rodas. Nenhuma outra empresa conseguiu ter a capacidade produtiva e o numero de unidades vendidas da Metalurgia Casal.
Nenhuma outra empresa nacional conseguiu produzir motorizadas, motas, motores e alfaias agricolas em grande escala e com um motor de produção própria.

Regendo-se inicialmente pelo modelo Alemão da Zundapp, aproveitando e imitando o que esta empresa tinha de bem feito, a Casal conseguiu destacar-se da Zundapp e de todas as empresas nacionais, tornando-se uma marca respeitada tanto no mercado nacional como no mercado externo.


A Metalurgia Casal deveu o seu nome ao seu fundador, João Casal, e dele herdou todo o espirito empreendedor.

João Francisco do Casal nasceu em 1922 em Aveiro. Depois de deixar os estudos foi trabalhar para os caminhos de ferro em Peso da Régua. Em 1945, a convite de António Marabuto, fundou uma empresa de comercio de mercearias. Deixou mais tarde esta empresa e fundou outra do mesmo ramo. Foi através destas empresas que João Casal viajou regularmente à Alemanha, na tentativa de exportar produtos alimentares. Terá sido nestas viagens que terá tomado contacto com a enorme indústria motociclistica e automobilistica Alemã. Talvez tenha sido desse contacto com a indústria Alemã que João Casal tenha tido a ideia de construir uma empresa de motorizadas em Portugal.

Anos 50:
Em 1953, pede autorização ao governo Português para exercer a montagem de motorizadas com motor Zundapp, mas graças á enorme pressão exercida pela Famel e pela Vilar, o pedido é negado.

Anos 60
Em 1961, João Casal, dois irmãos e um primo, fundam a Casal irmãos e Companhia( mais tarde Veículos Casal).

Nesta oficina, monta, vende e repara motores Zundapp, que vinham desmontados para facilitar a sua importação. Para além disso, fabrica alguns ( poucos) componentes para esses motores.
Para vender os seus produtos, João Casal cria um circuito de distribuição que assegura a distribuição por tudo o país.

Em 1963, João Casal tenta pedir mais um alvará.

Parece que depois de ter visto o pedido para montagem de motorizadas negado, João Casal tenta dar um passo de cada vez, conquistanto a simpatia e o respeito dos governantes, para numa altura certa formular novamente o pedido para criação de uma fabrica de motorizadas.

Desta vez pede uma autorização para a construção de uma fabrica de carrectos para motores.
Quase todas as fabricas nacionais de motorizadas , protestam contra esse pedido, dizendo que mais um concorrente iria colocar em causa as fábricas já existentes.

Protestaram na altura as firmas: Famel; Quimera Alma; Pachancho ; Miralago e Rufino de Almeida.

João Casal pretendia fabricar motores Zundapp até 250cc sobre licença, com a maior parte das peças a serem produzidas em Portugal e as restante a virem da Alemanha, isto nos primeiros 2 anos.
Apesar do protesto de todas as outras firmas de motorizadas, João Casal consegue finalmente o alvará de construção de motores até 250cc.

Num golpe de sorte, o engenheiro Robert Erich Zipprich, director técnico da Zundapp, que sempre tivera uma boa relação com João Casal desde os tempos em que este representava os motores Zundapp para Portugal, não se conforma com a atribuição da licença de importação de motores Zundapp à Famel. Por este motivo, abandona a Zundapp e vem trabalhar para Portugal para a Casal.
Em 1965 é aumentado o capital social da empresa com o intuito de se começarem a produzir os motores Casal.

A firma passa de um capital social de 6 000 contos(30 000 euros) para 30 000 contos( 150 000 euros).
Em Junho de 1966 inicia-se a produção do motor Casal e alguns meses mais tarde inicia-se também a produção da scooter Carina (inspirada na Zundapp R50).
Esta scooter veio satisfazer um nixo de mercado de scooter's de baixa cilindrada.
Recorde-se que nesta época haviam muitos produtores de scooter's, mas quase todos produziam scooter's com mais de 125cc.

Entre esses construtores, a Piaggio com a sua Vespa, foi sempre a marca mais acarinhada pelo publico.
Em 1967 são lançados os motores M151 e M148, e a motorizada K160.
Iniciaram-se estudos para produção de novos motores e motorizadas.
Foi ainda neste ano que que se iniciaram contactos com vista a exportação de prdutos para o continente Africano ( peninsulas ultramarinas Portuguesas), continente Europeu ( Holanda e Dinamarca)
A Metalurgia estaria exposta nas feiras de Juanesburgo e Milão.

Em 1968 é lançado o moto atomizador agricola e a motorizada K163.

Em 1969 é lançada a motorizada K181, que tinha como trunfo principal a estrutura superior fundida em liga leve de aluminio.
São mostrados protótipos de motores de 50cc automáticos, 75cc e 150cc.
A empresa começa a concorrer com a Famel e a Vilar, no mercado para a produção de jantes de aluminio para motorizadas .

Anos 70:

Em 1970 é apresentada na Feira De Março em Aveiro, a K260, uma mota de 125cc que é posta á venda em 1972.

Em 1972 sente-se um pouco os sinais de uma pequena recessão nos lucros na empresa, devido aos aumentos salariais dos empregados e aumento das matérias primas.

A concorrencia por parte de pequenos montadores que conseguiam produzir mais barato, e por consequencia vender mais barato, vêm agravar os problemas da Metalurgia Casal.
Outros factores foram o aumento da concorrencia de motores de origem estrangeira e a obrigação do uso do capacete.

Em 1973, é posta á venda a Casal K270 de 125cc. Para assegurar a sua fiabilidade, foi efectuado um teste em estrada com a duração de 15 000 km em 48 dias, em que foram atravessados os seguintes países:
Portugal, Espanha, França, Itália, Jugoslávia, Bulgaria, Turquia, Grécia, Austria, Alemanha, Suiça, Dinamarca, Suéçia, Holanda e Belgica.

Ainda em 1973, Holanda, Dinamarca e Estados Unidos da América tornam-se bons mercados para exportação dos produtos Casal.

Em 1974, o Jornal Motor, transcreve um teste feito por uma equipa de técnicos Franceses, que ficaram maravilhados com a motorizada K187S, comparando as suas performances às de uma mota de 125cc.
Pós 25 de Abril : A queda do regime fascista governado na altura por Marcelo Caetano, é muito prejudicial á Metalurgia Casal e ás outras indústrias nacionais de motorizadas.
Com a queda do já referido regime fascista, acaba o proteccionismo aos produtos nacionais, e Portugal é invadido pelos modelos mais bonitos, tecnologicamente mais desenvolvidos e mais baratos dos construtores Japoneses.

Quando se implementassem na Europa, os preços baixos seriam aumentados paulatinamente.
A própria instabilidade politica que se vivia na altura com o pós 25 de Abril, apesar de ter sido pouco sentida, também ajudou a prejudicar a firma.

O preço das materias primas sobe e os ordenados também.

Os produtos da Metalurgia Casal vão perdendo competitividade.

Anos 80:

Os anos 80 deveriam ter sido de reestruturação da empresa.

Com a entrada na CEE em 1986, o poder económico dos Portugueses aumenta , e a motorizada do chefe de família é encostada de vez na garagem, para dar lugar ao automóvel.

Apesar deste processo ter-se começado a dar já no final dos anos 70, a entrada na CEE veio permitir uma melhor condição de vida a muitas famílias e este fenómeno da troca da motorizada pelo automóvel foi mais evidente.

Essa troca é compreensível pois o automóvel é mais seguro, leva mais pessoas e protege as mesmas da chuva .

A motorizada começou a ser o meio de transporte escolhido pelos jovens.

Modelos inspirados na competição, tais como as Honda NSR 50cc e 125cc, entre outras, levavam os jovens ao delirio.

Estes modelos eram bem diferentes dos envelhecidos modelos Casal, e as vendas foram caindo.
Destaque para o lançamento da Casal K276, uma mota de Enduro com 125cc, de linhas muito bonitas. Foram vendidas bastantes para os CTT.

Anos 90:

Na década de 90, a Metalurgia Casal continuou com a mesma linha de modelos envelhecidos, apesar da ténue tentativa de mudança, realizada ao lançaram-se estes 2 modelos: A Casal Magnum e a Casal Arizona.
Tinha-mos então, os seguintes modelos para venda ao publico:
Casal K168 Boss e Super Boss;, este modelo foi um autentico campeão de vendas, produzido durante quase 20 anos, conseguindo assumir vários papeis e serviços.

Desde a motorizada que levava o trabalhador ao emprego, a motorizada que levava o jovem à escola, o parceiro de trabalho do carteiro, até ao veículo do entregador de Pizzas. Foi sempre muito amada e quase todos os Portugueses podem dizer que já guiaram uma.

Casal K181, uma motorizada com design bastante desactualizado;
Casal K500 Crossit, uma trail automática com 2cv de potência ;
Casal K554 RZ50, uma motorizada pouco virada para os jovens, com bastantes semelhanças à Macal M83. As letras RZ, provavelmente seriam as iniciais do nome do Engenheiro Alemão Robert Ziprich, pelo que deveria constituir uma homenagem ao falecido Engenheiro, que tanto fez pela Metalurgia Casal.

Casal K556 Magnum, uma motorizada muito bem conseguida. Bonita, com um design bastante jovem e fresco, potente, com 5 velocidades e 7.5cv ás 7500rpm.
Foi inspirada na Suzuki Wolf ( na altura a empresa Veículos Casal, era o importador dos motociclos e ciclomotores da marca Suzuki), uma motorizada sem grande "personalidade", mas que a Casal conseguiu interpretar de maneira bem mais interessante.
Casal K558 Arizona, uma trail com um design muito estilizado. Era uma ideia interessante, pois a motorizada poderia andar tanto em asfalto, como em pistas de terra.

Em Maio de 2000, surge a noticia de que um grupo de crédores iriam recorrer a via judicial para exigir a falência da Casal.

Surge ainda a noticia da destruição dos arquivos da Metalurgia Casal por parte do Carrefour. Ao mandarem destruir o edificio onde estava o arquivo da Casal, perdeu-se assim um importante testumunho de uma empresa que marcou o país. Projectos de motorizadas produzidas, ou de protótipos que nunca passaram à produção, como por exemplo o projecto do automóvel Casal ou o projecto do motor nº 2 que bateu um record do mundo de velocidade, entre outros, até ás fichas dos funcionários, ter-se-á perdido todo o espólio conservado durante 40 anos.

Em Março de 2004, volta-se a acender a chama da esperança. Surge uma noticia no Jornal de Noticias a dar conta da troca de galhardetes entre o Presidente da Cãmara Municipal de Aveiro, antigos funcionários da Casal e novos investidores interessados na Casal.
Os antigos funcionários da Metalurgia Casal, assim como os novos investidores interessados na Casal ( Nuno Figueiredo, Arménio Lima, Jasmim Neto e a Fundador), acusam a Cãmara Municipal de má fé, visto ter vendido o terreno prometido para instalar a nova fábrica da Metalurgia Casal à Vulcano.
Os ex -trabalhadores da Casal sentem que esta é a derradeira oportunidade para reaverem os seus postos de trabalho, visto que se estão a acabar os subsídios de desemprego e será muito dificil arranjarem emprego devido à sua idade.

A nova fábrica empregaria cerca de 70 ex-trabalhadores da Casal.

Do outro lado da barricada, o Presidente da Cãmara Municipal de Aveiro, Alberto Souto Miranda, refere que o projecto não existe, e que se estão a aproveitar da boa fé dos ex-trabalhadores da Casal.

O certo é que já não há moldes nem máquinas para se produzirem motorizadas, pois estes infelizmente foram vendidos a um sucateiro. Como e o que é que iria produzir esta nova fábrica da Metalurgia Casal?

Está então contada mais ou menos a historia do maior fabricante de motorizadas e motas nacional, que apesar de ter tido grande fama em Portugal e de ter sido respeitada no estrangeiro, não lhe poupou o facto de ter falido com quase 2.8 milhões de contos de prejuizo ( 14 milhões de Euros), entre banca, segurança social e fornecedores, e de ter sido saneada de todas as formas possiveis, tendo até perdido o seu arquivo que tinha sido guardado durante 40 anos. Muito pouco respeito por uma empresa que tanto deu a Portugal......





sábado, 15 de junho de 2013

MOTO CLUBE DO PORTO



Ontem à noite foi dia de visitar a sede do Moto Clube do Porto na companhia de 2 amigos. Tomei conhecimento de que à cerca de um ano para cá, o Moto Clube do Porto inaugurou um novo espaço (sede), bem maior por sinal, e mesmo ao lado do anterior espaço.

Senti um grande à vontade, num local onde as pessoas nos fazem sentir como parte de um todo, independentemente da potência, tamanho ou estética da tua moto.

Fiquei a conhecer uma BMW (não me lembro do modelo) com mais de 507.000 kms de um dos fundadores (salvo erro)... é razão para dizer que o homem vive em cima da moto.

18ª CONCENTRAÇÃO MOTO CLUBE BRAGA


Esperam-se em Braga, nos próximos dias, cerca de 5000 motociclistas vindos um pouco de toda a parte, naquela que é a 18ª concentração do Moto Clube de Braga.

Mais um ano, uma festa que promete numa bonita cidade.

Programa completo em baixo.
Vais?


SEXTA 14 DE JUNHO

18:00 - BOAS VINDAS

ABERTURA DO RECINTO E DAS FESTIVIDADES DO S. JOÃO

20:00 - JANTAR CONVIVIO

22:00 - NOITE ROCK

ACTUAÇÃO BANDAS MUSICAIS

LOKAPALA SHOW

SHOW STRIP-TEASE

02:00 - BOA NOITE - ENCERRAMENTO DO RECINTO


SÁBADO 15 DE JUNHO

10:00 - BOM DIA

ABERTURA DO RECINTO

13:00 - ALMOÇO CONVIVIO

14:00 - RECEPÇÃO DAS MINI HONDAS (INSCRIÇÕES)

14:30 - ABERTURA DA ZONA LAZER - PISCINA

FEIRA MOTARD

15:30 - PASSEIO PELA CIDADE

PASSEIO MINI HONDAS E PASSEIO MOTARD

17:00 - ESPETACULO DE FREESTYLE TRIAL COM O CAMPEÃO NACIONAL DE TRIAL PEDRO SOUSA 18:00 - BIKE WASH

JOGOS TRADICIONAIS

20:00 - JANTAR CONVIVIO / JANTAR MINI HONDAS

21:30 - ENTREGA PRÉMIOS AOS MOTOCLUBES

22:30 - NOITE MUSICAL

THE BENTLEY ROCK BAND

HELDER BAPTISTA E A SUA BANDA

SHOW DE STRIP-TEASE

02:00 - BOA NOITE - ENCERRAMENTO DO RECINTO





DOMINGO 16 DE JUNHO

10:00 - BOM DIA

ABERTURA DO RECINTO

10:15 - PASSEIO PELA CIDADE COM PEQUENO ALMOÇO NA CAVAGRI - COOPERATIVA AGRÍCOLA DO ALTO CÁVADO

PROVA DE VINHOS E PRODUTOS DA COOPERATIVA

12:00 - REGRESSO AO RECINTO

13:00 - CHURRASCO CONVIVIO

14:00 - ENCERRAMENTO DO EVENTO

BOA VIAGEM E BOAS CURVAS!

125Cc SEMPRE A ABRIR



A alta dos preços dos combustíveis será o principal factor que torna as motas um produto com elevada procura, num mercado cada vez mais apetecível e dada a possibilidade de se conduzir uma 125 com carta de ligeiros.

A venda de motos com cilindrada até 125 centímetros cúbicos está em alta, num mercado em ascensão, onde os principais fabricantes apostaram forte sendo a Honda (modelo PCX) e a KTM (Duke 125), lideres neste segmento, seguidos pela SYM e Keeway.

Os tempos atuais, obrigaram as pessoas a adaptarem-se e a reverem habitos e a procurarem alternativas. 

Neste momento, com um carro a gastar sete litros, são 140 a 150 euros por mês. Com mota, a percorrer a mesma distância, prevê-se gastar perto de 40 euros em combustível. 

Mas a vantagem não termina aqui, explica André Silva, director de marketing da “Motoboxe”, um concessionário da Honda: "Por 2.000 ou 2.500 euros, consegue-se adquirir algo que facilmente é rentabilizado com a poupança que se tem no orçamento familiar mensal".

Desta forma, o negócio das 125 acelera como nunca. Para Domingos Silva, representante da Suzuki, as vendas não olham a estratos sociais ou a idades. A procura é generalizada: "Tanto compra o de fatinho como o de calça rasgada. Há um crescimento muito forte. Não sei dizer-lhe em termos percentuais, mas [s vendas subiram] à vontade uns 40%".

É este o segmento de motas que mais vende. Já as maiores são menos procuradas, até porque obrigam a carta de moto.




Kawasaki Z1000SX Tourer



Kawasaki Z1000SX Tourer

A Z1000SX Tourer é uma das apostas da Kawasaki para os motards mais aventureiros. Juntando a adrenalina de uma condução desportiva com a comodidade e capacidade de carga de uma touring, esta é uma versão bem equipada, adequada para longas viagens, e a um preço competitivo.

A versão Tourer da Z1000SX vem equipada de origem com os suportes das malas laterais, malas laterais e painéis da cor das malas, um pack que só por si tem o PVP de 821,75 Euros.
A Z1000SX está agora disponível a preço reduzido (- 1.268 Euros), competindo directamente com as outras motos do seu segmento.

Disponível nas cores verde/preto e preto/cinza, a Kawasaki Z1000SX Tourer pode ser adquirida por 12.595 Euros.



PASSEIO ÀS TRILOBITES MC PORTO - MOTOBOXE A 30 DE JUNHO 2013



Vem rolar nas estradas mais bonitas da Serra da Freita.

Finalmente chegam umas temperaturas e céu azul apelativos a passear de moto, nesta transição primavera/verão.

E conforme prometido vamos todos visitar o Museu das Trilobites, no Geoparque de Arouca, em plena Serra da Freita, no seguimento das grandes passeatas e enormes caravanas que MC Porto e Motoboxe conseguiram em 2012.

As Trilobites são artrópodes da era do Paleozóico e que percorreram os fundos marinhos há mais de 245 milhões de anos. São conhecidas apenas na forma de fósseis e iremos aprender porque existem grandes vestígios da sua existência nas serras de Arouca, aproveitando para conviver à mesa – ao ar livre em parque muito natural – e saboreando as melhores estradas da panorâmica Serra da Freita.

Com partida do concessionário Motoboxe, rolaremos apenas por estradas nacionais e municipais, ao longo do Rio Douro até às abandonadas minas do Pejão. A meio da manhã, faremos uma pausa na aprazivel Nogueira do Rio para café, num local emoldurado pelo rio Arda, e daí subiremos a serra com destino ao museu, por estradas muito pouco conhecidas e sempre bem asfaltadas.

Muito interessante, a visita ocupará os motociclistas durante uma hora, o tempo suficiente para conhecer o museu, e uma unidade quase artesanal de exploração de xisto.

Sabendo que aprender faz fome, iremos daqui até ao local de almoço, que será degustado em ambiente bucólico, sob a copa de bidoeiros e cavalhos seculares, mas até lá, o aperitivo paisagístico fará antever o passeio que nos ocupará durante a tarde. Depois do repasto e do sorteio de artigos cedidos pela Motoboxe, faremos rolar as nossas belas máquinas pelas serras da Freita e Arada até Arouca, contemplando muitas das aldeias serranas e a força das águas do rio Caima, na Frecha da Mizarela.
Programa (215 km):

8.30h: Encontro na Motoboxe (Rua de Camões) com os habituais café (só até às 8.50h) e briefing oferecidos;

- Arranque em caravana pela Ribeira, N 108, Barragem de Crestuma e N 222;
10.30h: Paragem em Nogueira do Rio (Foz do Rio Arda);
10.50h: De novo na estrada até ao museu subindo por Alveda, Azevide e Ponte Nova;
12.00h: Visita ao Centro de Interpretação Geológica de Canelas;

13.20h: Continuação pela serra até Merujal;
14.00h: Almoço no Parque de Merendas do merujal com sorteio de artigos Motoboxe;

Ementa: entradas, grelhados, sobremesa e bebidas~

15.30h: Passeio panorâmico por Cabreiros, Coelheira, Manhouce, Gestoso, Mizarela, Merujal, Provisende e Fráguas até Arouca;
18.30h: Final oficial do passeio em Arouca (com 150 km). Reabastecimento para quem necessitar. Opção de regresso livre ou em caravana com a organização.

Recomenda-se roupa a condizer com o tempo que se fizer sentir (no cimo da serra sopra uma aragem fresca), água e algo para trincar a meio da manhã pois o almoço será tardio.
Inscrições até 4ª feira, dia 26

O costume: sede, ErnestoBrochado@motoclubedoporto.pt, 934 833 137 ou stand Motoboxe

Preços: Sócio ou cliente Motoboxe: 18 euros;

Não sócio: 25 euros

Após dia 26: mais 2 euros e sujeito a vagas

A inscrição inclui o almoço, visita ao “Museu das Trilobites” e Sorteio Motoboxe



sexta-feira, 14 de junho de 2013

À PENDURA COM... RUI MARINHO




JS: Bom dia Rui. Uma coisa que não percebi muito bem, é a diferença entre um “motard” e um “motociclista”! Existem amigos meus que ficam “ofendidos” se lhes chamo “motard”!! Do teu ponto de vista existem diferenças para além da gramática?

RM: Embora ambas definam a mesma coisa penso que não devemos utilizar termos não nacionais pelo prefiro sempre ser “motociclista”



JS: Rui, como é que te iniciaste no meio das duas rodas? Foi por paixão ou circunstancial?

RM: Com cerca de 14 anos o meu pai ofereceu-me uma Casal Boss 50 de 2 velocidades. Embora até aquele momento nunca tivesse prestado a mínima atenção às motos foi aí que começou a paixão pelas 2 rodas…com motor!



JS: Como foi trabalhar na ou para Harley Davison? Ficaste fã da marca americana?

RM: Fui o primeiro funcionário da H-D Porto e se no inicio existe a estranheza pelo tipo de condução e a imagem errada de que são um pouco rudimentares em termos de tecnologia, a verdade é que a Harley-Davidson , apesar da imagem conservadora que tem de manter, tem uma certa sofisticação na construção e desenvolvimento da sua gama . São motos que nos conquistam quando as conduzimos mas o que mais me impressionou foi o profissionalismo exigido a todos os que trabalham na marca sendo sem dúvida a mais avançada em termos de marketing com que trabalhei até hoje.



JS: Se bem tenho conhecimento, és o sócio nº 10 do Moto Clube do Porto, um dos maiores moto clubes portugueses! O moto Clube é mais do que um ponto de encontro?

RM: Sou um dos sócios fundadores do MCP e com muito orgulho. É um clube virado para o Mototurismo, onde somos uma família e não existe distensão entre pessoas pela moto que possuem. Foi o MCP que criou o Lés a Lés , acarinhou os Motos ralis , os baptismos de moto, a festa da Moto (que este ano é no Palacio de Cristal),…bem com eventos culturais na sua sede.



JS: Que conselhos daria a quem se inicia no mundo das duas rodas e/ou pretende adquirir uma mota?

RM: Penso que deverá começar pelas cilindradas mais baixas e ganhar experiencia para na altura certa passar para modelos mais potentes. Tão importante como a moto é o equipamento de protecção. Por isso na compra de uma moto reserve sempre uma verba para o equipamento nem que isso implique ir para um modelo mais barato.


Breves:

1ª mota: a minha primeira foi uma Casal Boss 50 cc

Mota de sonho: Sou um sonhador pelo que não ficaria por um só modelo . Gostaria de ter uma desportiva, uma naked e uma turística para passear com a minha mulher

Blog: http://rmstyle-motopassion.blogspot.pt/



Rui Marinho

NORBOXE

TM : 915682237

Tel.224947143

geral@norboxe.com
http://www.norboxe.com

http://www.facebook.com/norboxe



Por Rui Marinho - sócio nº 10 MC PORTO de 14 de Maio de 1986


Até cerca dos 15 anos nunca me tinha interessado por motos mas um dia o meu pai apareceu em casa com um veículo novo para substituir a minha bicicleta: uma Casal Boss azul.
Foi nesse dia que me tornei um motociclista!
Tratei tão bem dela que, anos mais tarde, o meu pai resolveu oferecer-me uma Yamaha 50. Eram os tempos da RD com travão de disco e conta rotações mas para minha surpresa recebi uma 50 SS com travões de tambor, cor de tijolo com guarda lamas cinza tipo 2º Guerra Mundial. Como sempre na vida nunca me senti inferior ou superior pelos bens materiais que possuo e fiquei muito contente pelo presente que era sem dúvida muito melhor que a minha Casal.
Atingindo a maioridade tirei em simultâneo a carta de condução de carro e moto mas devido ao meu passado nos veículos de duas rodas o meu pai foi mais benevolente em aceitar colocar o "ovo amarelo" dos recém encartados na sua moto do que no carro.
Por questões de necessidade de comprar um carro para trabalho tive que vender a moto que tinha e vários anos mais tarde, trabalhando já no ramo das 2 rodas, voltei a ter uma com a ajuda da minha mulher que preferiu andar comigo de moto a termos um armário roupeiro no quarto...
Várias motos se seguiram ao longo destes anos mas depois de ter a possibilidade de experimentar inúmeros modelos só posso dizer que, independentemente da sua potência, tamanho ou estética, eu tenho de sentir prazer na sua condução. Com 49 anos continuo a conduzir moto quase todos os dias, faça chuva ou sol e apesar de ter a possibilidade de poder conduzir modelos topo de gama é habitual verem-me numa scooter 125... e com um sorriso na face!
Mas como é que o Moto Clube do Porto entrou na minha vida? Tudo começou quando numa noite quente estando eu a passear na minha GT 380 (a tal da foto) na Rua do Campo Alegre sou apertado por um Renault 5 em que alguém lá de dentro (Ernesto Oliveira) me dá um fotocópia de algo com uma roda de bicicleta com asas e me diz : "Junta-te ao Moto Clube do Porto !". Tornei-me o sócio nº 13 mas como eu e o Carlos da Horizmoto ficamos com o mesmo número passei a ser o 22. Este relacionamento com o clube dura há 25 anos e a RM Style ou as firmas de que fiz parte sempre acarinharam este clube de amigos.
Gostaria de terminar lembrando a primeira e única Concentração de Motos que o Moto Clube do Porto realizou. Foi no Parque de Campismo da Madalena onde alugamos uma tenda de circo para as pessoas terem aí as suas refeições enquanto viam o Grande Prémio de Motociclismo nas várias televisões aí colocadas ligadas à recente tecnologia das antenas parabólicas. Tivemos uma empresa de catering a servir e, para além de vários prémios pelos inscritos ,sorteamos... uma moto BMW. Este trabalho fantástico foi desenvolvido principalmente pelo Mário Campos e eu a minha mulher estivemos lá para ajudar. Recordo um pequeno grupo simpático que lá se encontrava que nunca se queixou de nada e mais tarde veio a fazer também história: o Moto Clube de Faro.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

ESTACIONAR MOTA



Estacionar na cidade

Quando precisarem de estacionar, optem pelas zonas específicas para motos, por serem espaços mais seguros. É certo que não existem em número suficiente, nem mesmo a pagar - onde é que iria "colocar" o ticket do parquímetro?

Evitem parar entre carros, pois quando estes saírem do estacionamento podem derrubar o seu veículo motorizado. 

Ainda ontem a minha Wolf esteve para levar uma "traseirada" de uma mono-volume! Adverti o condutor para ter de futuro mais atenção e este ainda me disse que se batesse, não passava do chão!! 

Se possível, devem estacionar a frente da moto na direcção da estrada, para que possam mais tarde sair em segurança.




A NOVA YAMAHA MT-09 850Cc - O LADO NEGRO DO JAPÃO


Aproveitando características dos modelos naked e ainda das supermoto, no que a Yamaha descreve como sendo uma “naked-motard”, a nova MT-09 dá uso a um totalmente novo motor tricilíndrico refrigerado por líquido, em que a cilindrada atinge os 847 cc. A potência extraída deste motor atinge os 115 cv às 10.000 rpm, contando com pistões em alumínio forjado e a filosofia de cambota de planos cruzados (utilizada na última geração da YZF-R1).

Com uma ordem de "disparo" de 0º, 180º e 240 º, este motor consegue combinar as características de um motor de quatro em linha, pela sua potência, e ainda as melhores características de um bicilíndrico, ao garantir uma boa resposta desde as baixas rotações.

Para isso contribui também a utilização de trompetas de admissão de comprimento diferenciado entre cada um dos três cilindros (embora não sejam de comprimento variável conforme a velocidade e rotações do motor) e, o acelerador YCC-T – ride-by-wire, o que garante que o condutor recebe aquilo que “pede” do acelerador, de uma forma instantânea e muito linear.

Uma última nota de realçar neste novo motor tricilíndrico da Yamaha é a sua dimensão, extremamente compacta (é mais leve 10 kg do que o “tetra” da FZ8!), que em conjunto com a nova caixa de seis velocidades, também ela muito compacta, permitem a utilização de um quadro em alumínio esguio, quando comparado com modelos equivalentes de quatro cilindros, facilitando a vida até dos condutores mais baixos.

Ao nível da eletrónica aplicada na nova MT-09, a Yamaha inclui a possibilidade do condutor adaptar o caráter do motor às mais variadas situações, através do sistema Yamaha D-mode, que inclui três mapas de motor diferentes: STD resposta normal, A para resposta máxima, e B para resposta suavizada aos comandos do acelerador.

Olhando para as suspensões, e tendo em conta que a Yamaha pretende comercializar esta MT-09 a partir de outubro próximo com um PVP “muito competitivo” (o valor final ainda não está definido), de destacar a utilização de um conjunto de suspensões de qualidade, que ajudam o condutor a enfrentar tudo o que a “selva” urbana lhe atira: forquilha com bainhas de 41 mm à frente e um monoamortecedor tipo Monocross, posicionado praticamente horizontalmente na moto, permitindo a afinação da pré-carga, compressão e extensão.

A ciclística fica completa com a aplicação de dois discos de 298 mm à frente, mordidos por pinças radiais de 4 pistões, enquanto atrás um único disco de 245 mm completa o sistema de travagem, potente e eficaz.

A Yamaha afirma que com esta MT-09 abre definitivamente a porta a um novo caminho a percorrer, caminho que inevitavelmente irá levar a outras novidades que utilizarão o motor tricilíndrico, embora com diferentes cilindradas e desenvolvidos tendo em conta as mais diversas utilizações.






quarta-feira, 12 de junho de 2013

WAYNE ROONEY, SOLIDÁRIO

A moto desenha por Wayne Rooney, jogador do Manchester United, rendeu 50 mil euros num leilão com fins solidários.

Trata-se de uma WR10, uma «chopper» criada pelos dinamarqueses da Lauge Jensen e desenhada pelo futebolista, que revelou, aquando da divulgação, que se tinha inspirado na “celebração do golo de pontapé de bicicleta ao Manchester City”, que foi candidato a golo do ano em 2011.

Agora, o inglês revela que o leilão, organizado pela Bonhams, correu bem. Os 50 mil euros serão entregues à KidsAid, uma ONG que ajuda crianças doentes.

Para além da moto, o novo proprietário levará uma camisola autografada do jogador inglês.

“Estou contente por ajudar e conseguir tanto dinheiro”, escreveu Rooney na sua página do Facebook.




MOTOS NOS CORREDORES DO BUS


O Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português, deu a conhecer a sua proposta de alteração da Lei n.º 131/XII sobre o Código de Estrada, que serão brevemente apreciadas e votadas na especialidade na Assembleia da República.

Nelas, de entre outras de diversos âmbitos, destaca-se a que consagra a possibilidade da utilização de corredores BUS porvelocípedes, motociclos ou ciclomotores, por iniciativa desenvolvida ao nível local, consideradas as questões de segurança e circulação.

Desta forma poderia vir a ser permitida, em determinados casos, a circulação nas vias referidas por veículos de duas rodas, mediante deliberação da Câmara Municipal competente em razão do território.

Esta permissão seria ainda aprovada mediante parecer da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e do Instituto da Mobilidade e dos Transportes.

A permissão deverá definir especificamente:
a) A via ou vias que abrange e a respetiva localização;
b) A classe ou classes de veículos autorizadas a circular em cada via, nomeadamente velocípedes e ou motociclos e ciclomotores.

Podem ver a Proposta de Lei n.º 131/XII em detalhe, aqui

Para mais informações ou esclarecimentos podem contactar:

Grupo Parlamentar do PCP
Assembleia da República
1249-068 Lisboa
Telef- 21.391.92.01 - Fax- 21.391.74.32
www.pcp.pt | gp_pcp@pcp.parlamento.pt

sexta-feira, 7 de junho de 2013

À PENDURA COM... JOSÉ MAIA



JS: Boa tarde José Maia. Agradeço em meu nome pessoal a disponibilidade para esta pequena entrevista.

José, como surgiu essa paixão pelo restauro/colecionismo de motos e carros?



JM: bom dia, desde sempre tive paixão por motas/carros antigos, como tenho algum interesse, habilidade em montar/desmontar este tipo de coisas, ao longo dos anos fui fazendo pequenos restauros em motos que adquiria em mau estado e melhorava para posteriormente vender.

Há cerca de 10 anos adquiri a 1ª mota para restauro completo ( Yamaha DT 50 MX) e a partir daí foi ir adquirindo uma e mais uma até chegar ao conjunto que tenho atualmente.


Paralelamente tb me dediquei a restauro de carros, tendo sido o primeiro em 1990, um Citroen Mehari que adquiri bastante danificado. Atualmente estou a restaurar uma Citroen AKs e uma Acadiane.




JS: Podemos dizer que é o seu hobbie/passatempo preferido? Pode dizer-nos quantas motas fazem parte da sua coleção individual?


JM: sim, atualmente é o meu principal hobbie, é aquele que me dá gozo apesar de o tempo disponível hoje em dia não ser muito.

Para além dos meus brinquedos, já meti o bichinho a vários amigos meus, tendo um rede interessante de contatos nesta área. Em termos de números, não podemos chamar coleção, terei umas 30 motos restauradas e para restauro cerca de 40. Este numero é dinâmico uma vez que quando surge alguma coisa que aprecio, acabo por adquirir.



JS: O que lhe dá mais prazer: conduzir um veículo automóvel ou um veículo motorizado?


JM: As motos são a minha maior paixão, apesar de em termos de condução não ter muito tempo para tal, os carros também tem o seu encanto, nomeadamente o meu Honda 600 ou o 2 cavalos.



JS: O relato de uma viagem que lhe ocupe um lugar destacado na memória?


JM: Viagem não tenho nenhuma em especial mas a época que mais me marcou em termos de utilização da motorizada foram os anos de 87 a 90 que na altura tive uma Yamaha RZ 50, motorizada extremamente interessante, que me custou nova 267 contos e que utilizava intensivamente, no meu dia-a dia. Era frequente ir passar os fins de semana para Caminha, era uma aventura pegada.



JS: Que conselhos daria a quem se inicia no mundo das duas rodas?

JM: Nos dias de hoje, e mesmo na altura o conselho que dou é que quem vai iniciar-se neste mundo deve ter consciência do perigo que tal representa.

É importante antecipar o que os outros podem fazer na estrada e estar sempre atento. Felizmente passados cerca de 30 anos desde que tive a minha 1ª mota ( Casal Boss) nunca tive qualquer queda/acidente.

É este principio que tento passar aos meus filhos, pois estão a dar os primeiros passos neste agradável mas perigoso mundo das 2 Rodas.

Boas Curvas.



Breves:

1ª mota: Casal Boss ( 1984)

Mota de sonho: a que tenho atualmente : Yamaha XTZ 1200 supertenere

1º carro: Honda 600

Carro de sonho: Não tenho


Uma foto para termos a ideia da coleção de motas:



Blog? ajpmaia.blogspot.com ( jm motores)


PORTUGAL DE LÉS A LÉS



Está aí mais uma edição do PORTUGAL DE LÉS A LÉS.

A 15ª edição conta com mais de 1000 inscritos, num trajecto entre Fafe e Aljezur, com pernoita em Castelo de Vide, de 8 a 10 de Junho, onde e por cortesia da câmara municipal de Castelo de Vide, os motociclistas serão recebidos ao som dos Pink Floyd .

Aliciante de peso no caminho para o Algarve será a utilização de parte da N2 Estrada Património, apreciando a boa recuperação das Casas de Cantoneiro levada a cabo pelos Estradas de Portugal, bem como dos parques e bermas de uma via que parece ter sido desenhada a pensar nas motos. Prazer de condução que se prolongará na descoberta de um Algarve diferente, a parir do Ameixial, de aldeias paradas no tempo, através de asfaltos estreitinhos em paisagens de incrível sossego, junto às nascentes do Vascão, Mira e Odelouca. Aqui, em verdadeira viagem à moda antiga, a travessia a vau da ribeira de Odelouca deixa a caravana mais próxima de Monchique, com subida aos 900 metros de altitude do ponto mais alto da região algarvia.

Local para recuperar energia para os últimos quilómetros da grande travessia de Portugal Continental, apreciando os odores marítimos da costa de Aljezur e deitando um olhar panorâmico a Odeceixe e Rogil, algumas das terras que serão visitadas pela caravana. Descendo a ribeira de Seixe, os maratonistas descobrirão algumas das mais belas praias de Portugal, como Odeceixe, Amoreira, Monte Clérigo e Arrifana. Últimos quilómetros da longa e intensa viagem desde Fafe, rumo ao Castelo de Aljezur, último bastião mouro a ser conquistado por Afonso III no Algarve e um dos sete castelos representados na Bandeira Portuguesa, testemunho histórico da subida ao palanque dos resistentes mototuristas em conquista de um País de atributos verdadeiramente únicos.

Com cerca de 430 quilómetros de extensão e milhares de curvas em estradas de excelente piso e bom desenho, o percurso contará ainda com pequenos troços de terra batida e todos eles de fácil transposição, no Marco de Canavezes, na serra da Lousã e na chegada a Castelo de Vide, num total que não chega a uma dezena de quilómetros. Boas estradas a exaltar o prazer da descoberta no desafio lançado pela Comissão de Mototurismo da Federação de Motociclismo de Portugal.

A todos os participantes, votos de boas curvas  ;-)